Dor no pescoço, dor nos quadris e dor na coluna lombar. Esta tríade, de acordo com o Ministério da Saúde, é responsável por levar uma média de 4,63 milhões de pessoas ao consultório ano após ano. E não são somente os velhinhos, não. Oito em cada dez queixas são de gente entre 30 e 50 anos de idade.
A máxima de que “envelhecer é curvar-se” definitivamente se aplica à coluna vertebral. O coração já não aguenta o tranco; o cérebro responde mais lentamente aos reflexos. A coluna, por sua vez, já não tão reta nem tão flexível quanto antes, acaba sendo responsável por puxar o freio.
Mas, por incrível que pareça, o grande inimigo da coluna não é a idade (e muito menos uma hérnia de disco, desvios, ou até os famigerados bicos-de-papagaio). Levar uma vida sossegada e livre de dores mesmo com estes problemas é inteiramente possível. Os verdadeiros culpados, caros leitores, são (pasmem!) os músculos. Chegam a afetar até 95% dos casos de dores de coluna.
Nossa coluna conta com seis camadas de músculos para sustentá-la. Quanto mais profundos são, menores e mais intrínsecos se tornam. Ligados às vértebras, nunca relaxam. Senão, cairíamos como bonecos de pano simplesmente por ficarmos de pé. Nós nos habituamos a viver atualmente em situações de estresse constante. E quando esta tensão muscular torna-se exagerada, exerce pressão nas vértebras, que pinçam os ramos dos nervos que saem da coluna — colunáveis que o digam:
Atores ou atrizes, políticos sedentários, dançarinos, cantores, atletas ou esportistas — ninguém está realmente livre de sentir dores na coluna. Tratamento preventivo, entretanto, é sempre a melhor solução. Sempre procurando a causa. Porque a musculatura chia, mas é a coluna que emperra.
Em tempo: mais sobre Colunáveis no Artigo 178.