Reynaldo Gianecchini foi internado em agosto de 2011 com um quadro de faringite crônica. Logo depois, os médicos detectaram um linfoma do tipo não-Hodgkin no ator. Tiveram início as sessões de quimioterapia. Lula passou pela mesma situação na mesma época. Dilma se tratou da mesma doença antes das eleições do seu primeiro mandato.

O tratamento quimioterápico tem uma respeitosa taxa de sucesso. Mas debilita muito o paciente. Ainda assim, considerando a outra alternativa, é melhor perder os cabelos, sofrer náuseas e ter diarreia. Tudo isso passa, mais cedo ou mais tarde. O que se ganha com o sucesso do tratamento é o retorno da saúde. E a vida.

Pois bem. A revista ÉPOCA de 25/02/2012, noticiou a completa recuperação de Gianecchini. O ator credita o autotransplante de medula como o grande responsável pela sua melhora. “A operação de medula para mim foi um renascimento. (…) Meu transplante foi nada mais que uma quimioterapia muito pesada (…) que mata sua medula, aí você toma suas células de novo, as que foram salvas e são sadias. E essas células vão se reproduzindo para formar uma nova medula”, relata. O processo foi doloroso e com efeitos colaterais. “Eu sabia que seria duro, mas não tinha noção”, diz. Mas valeu a pena.

É interessante observar este enfoque da medicina tradicional. Injetam-se novas células medulares no paciente. Elas irão reproduzir-se. E espera-se que recomporão a medula. Isto tudo é gerido pelo corpo, esta grande orquestra — sob a suposta batuta do médico.

O corpo humano tem uma capacidade enorme de recuperação. É só encontrar condições propícias. Quando um Quiropraxista devolve o movimento perdido de uma articulação, o que ele faz, de fato, é simplesmente remover um obstáculo. O corpo, com potencial de se recuperar, o faz de maneira espetacular. Isso se as condições estiverem propícias.

A cura está dentro do paciente. O médico (ou fisioterapeuta, ou Quiropraxista) facilita e maximiza este processo com tratamento adequado.

Dores no pescoço, por exemplo, enchem o saco de muita gente. É um sintoma de colarinho branco: contadores, bancários, advogados, médicos, administradores, e por aí vai. A região cervical, apesar de ser amplamente afetada pela tensão do dia-a-dia, não tem a desvantagem de estar no centro de gravidade na posição ereta — como a região lombar. Não sustenta o corpo — só a cabeça. Mas ainda assim, pode doer pra burro.

Contudo, tendo condições propícias, o pescoço pode melhorar. Principalmente se o estado emocional estiver sob controle. E dores cervicais respondem muito bem a manipulação vertebral específica — característica única da Quiropraxia (ver Artigo 194).

Isto foi mais uma vez evidenciado por uma pesquisa feita em 2012 nos Estados Unidos, no estado de Minnesota, no Northwestern Health Sciences University. O estudo, publicado no periódico Annals of Internal Medicine, conclui que a Quiropraxia “é mais eficaz para tratar dor de pescoço do que tomar analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares”.

A pesquisa foi realizada com 272 pessoas entre 18 e 65 anos de idade, relatando dores cervicais sem causa específica. Foram então divididas em três grupos: o primeiro se tratou com Quiropraxia duas vezes por semana; o segundo utilizou medicamentos; e o terceiro foi orientado a seguir um programa de exercícios e alongamentos várias vezes ao longo do dia. Os três grupos foram então reavaliados após três meses.

O grupo que fez Quiropraxia relatou alívio dos sintomas em 57% das pessoas. Apenas 33% das pessoas que se trataram somente com medicação efetivamente tiveram progresso. 48% dos que fizeram exercícios obtiveram melhora sintomatológica.

Após um ano, aproximadamente 53% das pessoas que fizeram Quiropraxia ou realizaram exercícios e alongamentos continuaram a sentir melhora.

Moral da história? Medicação tem sua hora e seu lugar, principalmente em casos mais agudos de dor. Se proporcionar uma melhor noite de sono, porque não? Problema é quando seu uso se torna crônico. E se automedicado, pior ainda.

A questão da dor de coluna é mesmo a sua natureza mecânica — de vértebra pinçando nervo? Porque, mesmo havendo um óbvio componente químico, a solução é igualmente mecânica. Mover, liberar e deixar o corpo trabalhar sossegado e fazer o resto.

Mesmo com circunstâncias diferentes, Giane está aí até hoje sem reincidências para provar esta máxima.