Esta pergunta é fácil de responder: o clínico quer solucionar o que aflige o paciente. Para isto, observa-o a partir do momento em que entra na sala. Avalia a sua aparência, a sua linguagem corporal, e até o seu jeito de andar. Não deixa escapar nada.
Formar um diagnóstico adequado requer fazer sentido de toda a informação passada ao profissional, tanto pela entrevista quanto pelo exame físico — e a observação é importantíssima neste processo. Já os exames complementares deveriam em tese servir somente para confirmar a hipótese diagnóstica. São importantes, mas o clínico experiente já suspeita (ou deveria suspeitar) do resultado antes mesmo de requisitá-los.
Como este artigo trata das afecções de origem neuromusculoesqueléticas, mais especificamente dos problemas da coluna vertebral, temos que considerar vários fatores:
Todas estas possibilidades passam pela cabeça do clínico, que constrói uma extensa lista de hipóteses diagnósticas a serem afuniladas na anamnese (entrevista) e mais ainda durante o exame físico, antes de descobrir finalmente o que é que aflige o paciente — que é, afinal de contas, o que todo clínico quer.