No momento em que o paciente entra na sala, o clínico começa a observá-lo. A avaliação tem início a partir daí. O clínico considera também possibilidades que explique a queixa principal em termos de idade, sexo, profissão e hábitos pessoais. Só então estará apto para iniciar a Anamnese. Esta entrevista é o prelúdio para o exame físico. O profissional deve usá-la para obter o maior número possível de informações pertinentes ao problema que potencialmente aflige o paciente.
Perguntas são feitas sobre quando e como surgiu a dor; localização; intensidade (forte? média? fraca?); tipo (queima? lateja? aguda? pesada?); o que piora ou melhora; e se há irradiação para algum outro lugar. Isto é tipicamente chamado de oito parâmetros — o alicerce de qualquer anamnese. E também o seu ponto de partida.
Sim, porque uma boa anamnese vai muito além dos oito parâmetros.
Após completar a anamnese, o clínico estará pronto para o próximo passo. Sua obrigação é fazer doravante um bom exame físico para chegar a uma hipótese diagnóstica apropriada (com a ajuda dos exames complementares). A partir daí, tentar resolver pra valer o que realmente aflige o paciente.
Simples assim.